1° momento: música e prece.
Plim-plim... / abraçando o boneco Jesus
Fecha a janelinha dos olhos e abre a do coração... e prece.
2° momento: história.
Relembrar: Desde o dia que Deus, nosso Pai maior, criou o Planeta Terra, lá no Universo, muito tempo se passou, e ele continuava se transformando... E há 2000 anos havia muitas pessoas vivendo no Planeta e Deus enviou um Presente ao Nosso Planeta! Lembram qual foi o presente? Jesus! Jesus nasceu naquela noite estrelada lá em Belém! E Jesus foi crescendo, crescendo, igualzinho a vocês! Até se tornar adulto...
Lembrar a aula anterior – conversa com Hanã.
Após a conversa com Hanã, no dia seguinte, Jesus se pôs a caminho da cidade de Cafarnaum, como se procurasse, algum amigo que estivesse a sua espera.
Chegando as margens do belo lago Tiberíades, avistou um grupo de pescadores e se aproximou, sorrindo, como se os conhecesse há muito tempo. Eles cantavam alegremente enquanto lançavam suas redes naquelas águas transparentes.
Jesus se aproximou do grupo e, assim que dois deles pisaram na areia, lhes falou com amizade:
- Simão Pedro e André, filhos de Jonas, venho da parte de Deus e vos convido a trabalhar pela construção do Reino de Deus na Terra!
Então ao mesmo tempo os dois homens responderam: (eram homens simples, trabalhadores e muito hospitaleiros)
- Seja bem-vindo!
E ambos lembraram que já tinham escutado algo a respeito de Jesus.
E Jesus então lhes falou docemente do Evangelho.
André, muito ingenuamente, exclamou comovido:
- Um rei? Mas aqui, em Cafarnaum, existem tão poucas casas e pessoas, por que seria preciso um rei? (Jesus falou de reino e André logo imaginou que seria um rei com coroa e trono... )
Jesus esboçou um sorriso sereno e falou:
- Quereis ser meus discípulos?
André e Pedro se perguntavam: “Que homem seria aquele? Onde já tinham escutado aquela voz carinhosa e tão familiar? Naquele momento brotava um sentimento de confiança e amor em Jesus, no coração de Pedro e André.
Os dois irmãos se olharam admirados, pensaram um pouco. Não sabiam explicar aquela confiança e aquele amor que brotava no fundo do coração e, sem dúvidas responderam:
- Senhor, seguiremos os teus passos.
Na tarde desse mesmo dia, Jesus fez a primeira pregação da Boa Nova numa pequena praça perto do lago.
O céu estava lindo, até as aves pareciam que também queriam estar próximas e pousavam de leve sobre as árvores que, felizes, balançavam seus galhos ao vento. As pessoas se acotovelavam para ouvi-lo. Eram pescadores, mulheres aflitas, crianças sujas e abandonadas, misturados publicanos com homens analfabetos e simples (essas eram as pessoas que Jesus mais queria cuidar). E Jesus, inspirado por Deus, começou a falar da beleza do seu reino.
Na manhã do dia seguinte, o Mestre se aproximou de mais dois jovens irmãos que pescavam e, lhes falou:
- Desejais participar das alegrias da Boa Nova?
Tiago e João, que já tinham ouvido as pregações, tomados de emoção dirigiram o olhar para Jesus e falaram:
- Mestre! Mestre! Queremos muito.
Os dois rapazes apesar de jovens, eram bastante generosos, de alma simples e carinhosa estavam muito alegres e entusiasmados.
Ao chegarem em casa comentaram o ocorrido com sua mãe e ela, sem muita demora, ela foi procurar Jesus e pediu que quando construísse o seu Reino desejaria que seus filhos se sentassem cada um ao lado de Jesus e fossem importantes. Essa mãe ainda não havia entendido onde seria construído o verdadeiro Reino de Deus, ela pensava que Jesus estava falando em nome de algum príncipe importante.
Jesus, muito compreensivo, sabia o que se passava no coração dela com suas preocupações em relação aos filhos e lhe disse docemente: - Primeiro precisamos saber se eles estarão dispostos a beber do meu cálice! (Jesus quis dizer que a tarefa exigiria muita entrega e dedicação e que seria muito difícil em alguns momentos). A mãe não ficou muito satisfeita com a resposta de Jesus e pediu ao marido que também falasse com Ele.
Então, ao final da tarde os dois jovens acompanhados do pai foram até a casa de Pedro para maiores esclarecimentos e, Jesus então conversou longamente com Zebedeu (o pai) sobre as belezas do Reino de Deus
- O Reino de Deus tem de ser fundado no coração das criaturas e dessa forma o meu Espírito se ilumina da certeza da vitória.
- Então, Senhor – exclamou o pai com muito respeito - o seu Reino é o da paz e da resignação?
Jesus com um sorriso bondoso falou:
- A paz da consciência pura e a resignação à vontade de Deus são do meu Reino - e Jesus continuou falando desse reino maravilhoso.
E aquele pai, entendendo a importância do trabalho que os filhos iriam fazer e maravilhado que estava, disse:
- Senhor, meus filhos são vossos.
Porque ele soube, naquele momento, que o mais certo para se fazer, era plantar o Reino de Deus nos corações.
3º Momento: vivência Pescadores de Homens.
Travessia com jornal e pesca. Formar duplas (criança e responsável), cada dupla ganha 2 jornais e tem que chegar juntos ao lago para fazer a pesca. Não podem pisar na água. Quando chegar ao lago pegar um peixe com uma figura colada que representa uma pessoa.
Após todos acabarem a travessia, formar rodinha para conversa. Cada dupla mostra o peixe que pescou e conversamos se aquela pessoa da gravura seria convidada ou não por Jesus para o Reino de Deus. (figuras de etnias, culturas, idades e situações variadas). Somos todos diferentes (necessidades e graus de evolução diferentes) e Jesus quer todos no Seu Reino, cada um a seu tempo.
Explicação da vivência: nesta tarefa, podemos fazer uma analogia, onde o barco é a representação da Vida, porém esse barco precisa ser guiado porque nenhum Homem de Bem se constrói sozinho; muitas ondas gigantescas (dificuldades) irão cruzar as vidas dos filhos, podendo dar rumos diferentes aos seus Barcos, e nos momentos de importantes decisões, os filhos necessitarão de amparo. É nesta hora, que a educação MORAL, proporcionada pela família, fará a diferença. É na família a nossa primeira escola.
Para construirmos o Reino de Deus no Coração dos Homens de forma amorosa devemos nos ajudar, nos auxiliar uns aos outros e seguir os passos de Jesus.