Sétimo encontro __/__/__ Parábola dos Trabalhadores da Última Hora


         Objetivo: mostrar a justiça Divina, que dá a todos as mesmas oportunidades, e a importância da reforma íntima. Fazê-los compreender que não importa a idade, se começarmos a nossa reforma íntima quando formos jovens, adultos ou idosos, teremos a mesma recompensa: a felicidade.

         1º momento – música/harmonização: cantar o nome de cada idoso presente
         “Oi fulano, que bom que estás aqui”
         Músicas de integração.
         Sugestões: Aos pés do monte, Ele me ensinou.

         2º momento – história: Contar a Parábola dos Trabalhadores da Última Hora.
         O reino dos céus é como o dono de vinha (plantação de uvas), que saiu de manhã bem cedo para contratar trabalhadores para a sua plantação. Como era costume, ele combinou com eles o salário de uma moeda de prata por dia e mandou que fossem trabalhar em sua plantação.
         Às nove horas, saiu outra vez, foi à praça do mercado e viu ali alguns homens que não estavam fazendo nada. Então disse:
         - Vão vocês também trabalhar na minha vinha, e eu pagarei o que for justo.
         Eles foram. Ao meio dia e às três da tarde fez a mesma coisa com outros trabalhadores.
         Eram quase cinco horas da tarde quando o dono da plantação voltou à praça. Viu outros homens que estavam ali e perguntou:
         - Por que vocês estão o dia todo aqui sem fazer nada?
         Eles responderam:
         - É porque ninguém nos contratou.
         Então ele disse:
         - Vão vocês também trabalhar na minha vinha.
         No fim do dia ele disse ao administrador:
         - Chame os trabalhadores e faça o pagamento, começando com os que foram contrastados por último e terminando pelos primeiros.
         Os homens que começaram a trabalhar às cinco horas da tarde receberam uma moeda de prata cada um. Então os que foram contratados primeiro pensaram que iam receber mais, porém eles também receberam uma moeda de prata cada um. Pegaram o dinheiro e começaram a resmungar contra o patrão dizendo:
         - Estes homens que foram contratados por último trabalharam somente uma hora, mas nós aguentamos o dia todo debaixo deste sol quente. No entanto, o pagamento deles foi igual ao nosso!
         Aí o dono da vinha disse a um deles:
         - Escute amigo, eu não fui injusto com você. Você não concordou em trabalhar o dia todo por uma moeda de prata? Pegue o seu pagamento e vá embora. Pois eu quero dar a este homem que foi contratado por último o mesmo que dei a você. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio dinheiro?
         Jesus terminou dizendo:
         - Os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.

         Essa bela história mostra como Deus executa Sua Perfeita Justiça. À primeira vista, parece que os operários queixosos tinham razão de reclamar contra o vinhateiro, pois eles trabalharam mais tempo que os últimos, que só tiveram uma hora de serviço. Esse é o raciocínio humano, é ideia da justiça humana, que só considera o lado exterior das coisas. No caso da parábola, os operários não tinham direito de reclamação, porque estavam recebendo o salário combinado na praça com seu patrão. Era o salário comum naquele tempo, para o trabalho de um dia. O senhor da vinha havia prometido pagar um denário e cumpriu sua palavra.
         Não houve nenhuma injustiça da parte do proprietário da vinha. Ele quis pagar também um denário, isto é, o salário justo, aos trabalhadores de última hora, certamente porque viu que o serviço feito por estes, nessa única hora, foi feito com boa vontade, amor e cuidado. Ele considerou não o tempo, mas, a qualidade do serviço feito.
         Assim é a Justiça Divina. Ela nos recompensará pelo trabalho que fizermos em favor do Reino de Jesus na Terra. A recompensa, porém, será dada, não em consideração ao número de horas de nosso serviço, nem à quantidade do mesmo. Deus nos julgará pela qualidade de nosso trabalho, pela sinceridade de nossos atos, pela nossa boa vontade no auxílio aos outros, pelo amor, cuidado e dedicação com que cumprirmos nossas tarefas. Deus olha a qualidade de nosso trabalho e não as horas de nosso serviço. Não importa se começamos quando jovens ou quando idosos, o importante é começar!

         3º momento - vivência: vamos começar a trabalhar na vinha? Cada um recebera uma uva para escrever como pode contribuir para a vinha (amor, perdão, paciência, alegria...). Montar um cartaz com todas as uvas.
         Cantar a música Trabalhadores da última hora.

Pra semear nós somos livres
Mas a colheita nunca tarda
O tempo passa e não tem volta
Vamos plantar que a terra é farta.

Fomos chamados ao trabalho
Vamos a ele, vamos agora
Aproveitemos essa chance
Trabalhadores da última hora.

Jesus é luz, irmão amigo
Anunciou pra outros tempos o consolador
Temos agora em nossas mãos
Espiritismo amor.

E em Jesus temos o exemplo
De amor e paz e confiança
Aprenderemos junto a ele
Que o cristão nunca se cansa.

         4º momento – socialização: momento livre para integração com os idosos.



         

[Projeto Semeadores]