Objetivo: lembrar a todos da encarnação do Mestre e amigo Jesus, que veio à Terra nos trazer ensinamentos preciosos. Ressaltar a bondade do Mestre e que sempre podemos contar com ele. Esta aula pode ter a presença dos pais e/ou responsáveis (devem ser convidados previamente – por meio de bilhete ou mensagem de aplicativo), para que eles conheçam a história de Jesus e tenham uma pequena ideia do que vem sendo estudado (e como é a dinâmica dos encontros de evangelização).
Primeiro momento: Prece inicial
Segundo momento: com os evangelizandos sentados no chão, em tatames ou tapetes, retomar a aula anterior, falando de Moisés e qual sua missão. Moisés veio preparar as pessoas para a vinda de Jesus.
Terceiro momento: visita de Maria. Hoje nós teremos uma visita muito importante. Essa visita vem falar de Jesus. Maria traz algumas fotos (ilustrações) sobre a vida de Jesus e roupinhas de bebê.
Receber uma pessoa vestida, caracterizada, de Maria.
O evangelizador introduz o assunto: Vocês sabem quem é esta pessoa? Quem vocês acham que ela está representando? Hoje nós estamos recebendo a visita de Maria, mãe de Jesus. Ela vai nos contar a história da vida de seu filho Jesus. Em negrito estão as perguntas que o evangelizador irá fazendo à Maria.
Maria fala: desde criança, eu lembro bem, que ouvia as mulheres comentando sobre a profecia de Israel, falavam de um Messias, o enviado de Deus, que nasceria na Terra para libertar o povo do sofrimento. As mulheres se perguntavam quando será que ele viria, e quem seria a mãe dEle. Tempos depois conheci José e ficamos noivos. Eu era ainda muito jovem. Certa madrugada, quase manhã, início da primavera em Nazaré, estava dormindo em meu quarto e ouvi uma voz que chamava meu nome: Miriam, era meu nome egípcio-hebraico que quer dizer “querida de Deus”. Acordei e vi uma estranha claridade no meu quarto. Não vinha da porta e também não era o sol. Avistei o vulto de um homem e ele disse que se chamava Gabriel, me saudou com muita ternura e anunciou que eu teria um filho e deveria dar-lhe o nome de Jesus. Explicou que Ele seria chamado Filho de Deus e que faria grandes coisas. Lembrei das profecias e fiquei com medo, afinal, não me considerava digna e preparada para tão grande missão. Ser a mãe do Senhor. Depois de ouvir tudo e pensar um pouco aceitei, com muita alegria, a confiança de Deus em mim. José e eu casamos e pouco tempo depois fiquei grávida.
- E aí o que aconteceu Maria? Quando se aproximava os dias para nascer o bebê todo o povo foi convocado para o recenseamento. O Imperador queria saber quantas pessoas moravam nas terras da Palestina e arredores, e tivemos que ir de Nazaré onde morávamos para a cidade de Belém, onde José nasceu. A viagem durou poucos dias. Chegando lá as hospedarias estavam cheias, devido ao grande número de pessoas que tinham ido para o recenseamento. E, além de não haver lugar para nós, as pessoas na rua começaram a zombar de José e de mim, pois meu esposo era bem mais velho que eu, minha barriga estava enorme. Aquilo foi me amedrontando. Hoje eu sei que felizmente o anjo Gabriel e uma equipe de Espíritos bons estavam conosco e nos encaminharam para uma gruta muito bonita, que servia de abrigo para os animais do campo. Ali comecei a sentir as dores para o parto. Não havia enfermeiro, médico, hospital. Felizmente correu tudo bem. Eu estava preparada, tinha levado as roupinhas de Jesus (mostrar) e mantinhas para protegê-lo do frio.
- Como ele era? Era um bebê lindo. Lembro dos seus cabelinhos, (foto 1), dos seus olhos. Eu o vesti e coloquei para mamar. Pouco tempo depois levamos nosso filho ao templo em Jerusalém para apresentá-lo e dar-lhe o nome de Jesus, conforme o anjo Gabriel havia me orientado. Estavam lá Simeão e uma profetisa, chamada Ana que assim que viu o menino em meus braços começou a agradecer a Deus por ter enviado Aquele que resgataria os homens das suas imperfeições e ensinaria muitas coisas boas para as pessoas. Ficamos impressionados, mas já sabíamos que Jesus era muito especial. Lembro bem dEle pequeninho, dando os primeiros passinhos, quando começou a falar, o primeiro beijinho que me deu.
- E quando tinha a idade dessas crianças como ele era? (foto 2) Jesus cresceu sempre muito bondoso, atencioso com todos que Ele encontrava. Não perdia uma oportunidade de me ajudar nas tarefas de casa. Era gentil, educado, carinhoso e obediente. Consolava os tristes, os doentes. Sempre atendia a todos, com muito carinho. Muitas vezes eu pensava que Ele estava brincando e quando ia procurar encontrava nas estradas conversando com mendigos, com lavadeiras, com lavradores, consolando essas pessoas, falando de Deus. Certo dia José e eu estávamos em casa e Jesus entrou com dois ladrões famosos da Galileia. Conversou com eles, serviu algo para comerem. Ficamos apavorados. Ele cuidava deles como se fossem seus irmãos.
- Você se lembra de algum outro fato de quando Jesus era jovem? Quando completou doze anos fomos todos ao templo de Jerusalém para a comemoração da Páscoa. Era um tumulto de gente, nosso grupo de parentes e amigos era muito grande e quando chegamos de volta a Nazaré Jesus não estava conosco. Procuramos por Ele e não achamos, aí decidimos retornar para Jerusalém. (foto 3) Haviam se passado três dias quando encontramos Jesus no templo em meio aos mestres da Lei perguntando e respondendo questões muito complexas sobre a Lei que o povo seguia na época. Todos estavam espantados com a compreensão daquele menino e as respostas que Ele dava a todas as perguntas. Nós ficamos aliviados ao ver que Jesus estava bem, mas o advertimos de que não deveria ter se separado de nós. Foi quando nos disse por primeira vez que estava cuidando dos negócios de seu Pai. (foto 4)
- O que Jesus fez até começar as pregações? Depois disso foi trabalhar na carpintaria com José. Naquela época os filhos seguiam a profissão dos pais. Era ótimo carpinteiro, tudo que Ele fazia tinham muita beleza. Jesus progredia em sabedoria, inteligência. Sempre alegre e irradiando coisas boas por onde andasse. Assim foi a Sua vida curando paralíticos, cegos, leprosos consolando as multidões de aflitos. Certo dia Ele alimentou uma multidão apenas com cinco pães e dois peixes. E quando andou sobre as águas do lago de Genesaré. (fotos 5, 6 e 7) As pessoas ficavam maravilhadas com o que Jesus dizia, e mais ainda com o que Ele fazia.
E eu pensava o que seria feito dEle... Isso angustiava o meu coração. Porque despertava a ira dos poderosos da época que consideravam Jesus uma ameaça. Até que chegou o dia doloroso em que Ele foi preso. Foi muito difícil, ver o meu filho ser preso! Todos os apóstolos e seguidores esperavam que Ele utilizasse os Seus poderes e se salvasse. Todos pensavam que se Ele havia curado pessoas, feito tudo pelos outros, naquele momento extremamente difícil, com certeza usaria seus dons para ajudar a si mesmo. Mas Ele não fez nada. Deixou-se prender e deixou que eles O crucificassem. Eu lutava por manter a fé na vontade de Deus e não me desesperar. Eu sabia que Deus tinha um plano e um dia eu saberia porque foi necessário que meu filho morresse crucificado.
- E o que você fez depois que Jesus foi morto? Depois da crucificação fui morar na Bataneia com alguns parentes. Quando João e eu estávamos ao pé da cruz, Ele pediu que cuidássemos um do outro. Tempos depois João veio cumprir a promessa e me convidou para morar com ele em Éfeso. Morávamos numa casinha na parte mais alta da cidade. Ali recebíamos muitas pessoas aflitas, em grande sofrimento. João pregava o Evangelho e eu falava de Jesus. Fizemos do lugar um refúgio para os desamparados. Eram filas intermináveis de sofredores, de pessoas desorientadas, de mães que também tinham perdido seus filhos, doentes que contavam do seu sofrimento, das suas lutas. E nós confortávamos a todos falando o que Jesus havia ensinado.
- Deve ter sido maravilhoso, Maria! Sim, muito! E o tempo passou rápido. Depois de muitos anos, eu já estava bem velhinha, certo dia, quando fazia minhas orações vi que se aproximava um pedinte. Fiquei muito sensibilizada com aquele homem. Começamos a conversar. Ele me falava do Céu, de Deus, sua voz era muito especial para mim e estranhei porque Ele não me pediu nada. O peregrino comentou as bem-aventuranças que aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus. Parecia entender os meus sentimentos, a saudade de meu filho. Fiquei empolgada e me perguntava quem seria aquele mendigo que me consolava. A Sua voz meiga e carinhosa não me era estranha! Eu não conseguia explicar a razão da minha emoção. Foi quando Ele me estendeu as mãos e disse, com profundo amor: Minha mãe, vem aos meus braços!”. Fiquei muito comovida e vi nas Suas mãos e pés as marcas da cruz. Nesse momento compreendi a visita amorosa que Deus me enviava. Abracei meu filho querido, e quis me ajoelhar diante dEle para abraçar e beijar os Seus pés, mas Ele me levantou, ajoelhou-se aos meus pés, beijou as minhas mãos e disse carinhoso que tinha vindo me buscar porque Deus queria que eu fosse no seu Reino a Rainha dos Anjos! Minha alegria era imensa, lembro de ter ficado tonta e cai ao chão quando despertei estava no plano espiritual. E logo depois pude abraçar meu filho e outros tantos amigos que lá me aguardavam.
Hoje eu sei que Jesus e eu nos encontramos no plano espiritual antes de receber Ele como filho, e Ele me disse que possivelmente todos o abandonariam, que eu ouviria coisas terríveis, mentiras a respeito dEle e que por fim provavelmente seria crucificado diante de mim. E eu aceitei recebê-lo como filho. Sempre fui muito fiel a Deus. E Deus sabe o que é melhor para cada um de nós. Jesus é o Governador Espiritual do planeta e cuida de nós.
Quarto momento: Maria entrega um coração (papel seda) a cada evangelizando, onde este, juntamente com sua família, deverá escrever algo que tem para oferecer/ofertar a Jesus. Dobrar em forma de tulipa. Após, cada família coloca a flor em uma vasilha com água e observa a flor/coração se abrir. O evangelizador faz uma analogia que a água são os ensinamentos de Jesus, que nosso coração se abrirá para o amor, felicidade, paz, harmonia em contato com os ensinamentos do Cristo, e que isso acontece com o contato com a evangelização e com a Doutrina Espírita.
Quinto momento: assistir o vídeo O Homem (música de Roberto Carlos).
Sexto momento: vivência Abraço a Jesus (todos se abraçam - o bem que vocês fazem ao próximo é a mim que fazem, disse Jesus) com a música Jesus Cristo está passando por aqui...
Sétimo momento: momento do Evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo) e prece de encerramento.