A Força do Exemplo

 “Meu filho de 3 anos estava com uma estranha mania: quando perguntado algo a ele, ao invés de sim, respondia simplesmente: “Ah-han”. Ele passou a responder repetidamente daquela maneira, tornando-se um hábito. E eu, como mãe, perguntava-me onde ele aprendeu a se expressar assim, sem encontrar resposta. Ao conversar com meu marido, ele esclareceu: -Você costuma responder dessa maneira, e ele está apenas imitando. Preste mais atenção nos exemplos que você dá, disse-me ele.”

Podemos não perceber, mas as crianças (que são espíritos milenares) prestam muita atenção às atitudes dos pais e das pessoas que as cercam. Por isso, a responsabilidade dos pais acerca dos exemplos e dos ensinamentos cristãos que oferecem aos seus (agora) filhos é enorme.

Quantas vezes ensinamos que mentir é errado, mas mandamos dizer que não estamos para alguém ao telefone… Alertamos sobre os perigos das drogas, mas ainda não conseguimos nos libertar totalmente do álcool, do fumo… Desejamos que nossos filhos tenham saúde, mas cometemos excessos alimentares ou não praticamos exercícios físicos… Queremos que eles tenham fé em Deus, mas nos desesperamos quando surgem contratempos… Isso sem citar os exemplos de intolerância com o próximo, maledicência, falta de paciência, uso de palavrões…

Não há espíritos perfeitos neste Plano Terra. Mas os que aceitam a missão de educar, ajudando na evolução de outros espíritos, também assumem o compromisso de realizar o melhor, seja na educação, nas condições de vida ou nos exemplos que propiciam.

Assim, os pais têm o compromisso de colocar em prática o “Vigiai e Orai”, esforçando-se por ser um bom pai / mãe, um amigo, um bom exemplo a seguir.